quinta-feira, 27 de novembro de 2014

GRUPO DE TRABALHO PROPÕE SOLUÇÕES PARA RESGATAR A MORADIA NO CENTRO DE TERESINA


Após várias incursões ao Centro de Teresina, durante o ano de 2014, especialistas na área de mobilidade urbana fizeram diversas análises em relação ao quesito moradia urbana, com o intuito de resgatar prédios e residências no local para a habitação. Nesse contexto, uma das proposições para a requalificação urbana da área central da capital seria a mudança no uso de algumas edificações comerciais, ora subutilizadas, tornando-se de uso misto.  

A readequação da Orla do rio Parnaíba e sua exploração turística, que pode fazer uso de parâmetros urbanísticos para recuperar a importante relação do rio com a cidade também foi uma das soluções propostas. No entanto, alguns pontos devem ser observados, tais como a necessidade de revitalização da navegabilidade do rio para possibilitar esportes náuticos, bem como a criação de novos veículos que interliguem Teresina com a cidade de Timon, sejam através de passarelas, barcos ou balsas.


Segundo Ana Karine, conselheira federal do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), o incentivo à moradia da área central de Teresina pode ser efetivado através da ocupação dos pavimentos superiores das edificações, a exemplo de antigos hotéis no Centro da cidade que não são mais utilizados.

“Temos alguns desafios para moradia local, que deveremos partir do reforço da identidade do Centro; aumento da mobilidade e acessibilidade; melhoria das condições de habitação; incremento dos equipamentos e espaços públicos; além de criar oportunidades viáveis de emprego, entre outras medidas”, enumera Ana Karine.

Também participaram deste grupo de discussão André Galvão, gerente de Urbanismo da Superintendência de Desenvolvimento urbano de Teresina; Evelyne Labanca, presidente do Instituto Pelópidas Silveira em Recife; Ignácio Montenegro, arquiteto e urbanista, professor do Instituto Camillo Filho.  

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