Após várias incursões ao Centro de Teresina, durante o ano de
2014, especialistas na área de mobilidade urbana fizeram diversas análises em
relação ao quesito moradia urbana, com o intuito de resgatar prédios e
residências no local para a habitação. Nesse contexto, uma das proposições para
a requalificação urbana da área central da capital seria a mudança no uso de
algumas edificações comerciais, ora subutilizadas, tornando-se de uso misto.
A readequação da Orla do rio Parnaíba e sua exploração
turística, que pode fazer uso de parâmetros urbanísticos para recuperar a
importante relação do rio com a cidade também foi uma das soluções propostas.
No entanto, alguns pontos devem ser observados, tais como a necessidade de revitalização da navegabilidade
do rio para possibilitar esportes náuticos, bem como a criação de novos
veículos que interliguem Teresina com a cidade de Timon, sejam através de
passarelas, barcos ou balsas.
Segundo Ana Karine, conselheira federal do Conselho de
Arquitetura e Urbanismo (CAU), o incentivo à moradia da área central de
Teresina pode ser efetivado através da ocupação dos pavimentos superiores das
edificações, a exemplo de antigos hotéis no Centro da cidade que não são mais
utilizados.
“Temos alguns desafios para moradia local, que deveremos
partir do reforço da identidade do Centro; aumento da mobilidade e acessibilidade;
melhoria das condições de habitação; incremento dos equipamentos e espaços
públicos; além de criar oportunidades viáveis de emprego, entre outras
medidas”, enumera Ana Karine.
Também participaram deste grupo de discussão André Galvão,
gerente de Urbanismo da Superintendência de Desenvolvimento urbano de Teresina;
Evelyne Labanca, presidente do Instituto Pelópidas Silveira em Recife; Ignácio Montenegro,
arquiteto e urbanista, professor do Instituto Camillo Filho.
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